Sífilis na gravidez: protocolos


          Os critérios de definição de caso de sífilis adquirida, sífilis em gestantes e sífilis congênita foram revistos e constam na Nota Informativa Nº 2-SEI/2017-. DIAHV/SVS/MS, conforme o Anexo B. As principais mudanças foram realizadas em consonância com os critérios adotados pela Organização PanAmericana de Saúde (Opas) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Os casos de sífilis adquirida em indivíduos sintomáticos poderão ser definidos com apenas um teste, treponêmico (com qualquer titulação) ou não treponêmico. O período de detecção e classificação, no caso de sífilis em gestante, foi ampliado, passando a considerar o pré-natal, parto e puerpério. 
           Os casos de sífilis em gestantes poderão ser definidos em mulheres assintomáticas com apenas um teste reagente, sem registro de tratamento prévio e, em caso de dois testes reagentes, independentemente de tratamento prévio; em gestantes sintomáticas, a definição do caso poderá ser feita com apenas um teste, treponêmico (com qualquer titulação) ou não treponêmico. Para determinar os casos de sífilis congênita, não mais será levado em consideração o tratamento da parceria sexual da mãe para determinação de tratamento inadequado da mãe, as titulações para testes não treponêmicos deverão ser feitas em pelo menos duas diluições e as amostras para evidência microbiológica poderão ser, também, de secreção nasal ou lesão cutânea. Ressalte-se que as mudanças passaram a vigorar na data de publicação da Nota Técnica, significando que as análises realizadas neste documento foram feitas considerando-se as definições anteriores ( BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO, 2017).

Indicador epidemiológico:

Taxa de detecção de sífilis em gestantes

 Número de casos de sífilis detectados em gestantes, em um determinado ano de diagnóstico e local de residência 
 ______________________________ 
Número total de nascidos vivos, de mães residentes no mesmo local, no mesmo ano x 1.000 

Medir a frequência anual de casos de sífilis na gestação e orientar as ações de vigilância epidemiológica da doença no mesmo local de residência e ano. MS/SVS/Sinan/Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc)
           

Protocolo Sífilis Congênita EBSERH (2017)






BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

Protocolo Carmen Silvia Bruniera Domingues Vigilância Epidemiológica Programa Estadual DST/Aids - SP

manual sifilis bolso MS

Boletim Epidemiológico Sífilis 2017

protocolo ebserh

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