Clínica e Saúde Coletiva compartilhadas


TEORIA PAIDÉIA E A CO-PRODUÇÃO SINGULAR DO PROCESSO SAÚDE E DOENÇA PARA A TEORIA PAIDÉIA as mudanças são inevitáveis, ainda que ocorram imersas em expressivos movimentos de resistência ao novo. Há uma tendência à repetição do mesmo em praticamente todas as sociedades. Parto da concepção de devir, que reconhece a transitoriedade de tudo e de todos, conforme teorizava o filósofo Heráclito ainda durante o período pré-socrático (Schüler, 2001).

Os fenômenos sociais, entre eles a saúde e a doença das pessoas, resultam da interação de uma multiplicidade de fatores. Alguns são agenciados por sujeitos localizados em instâncias externas à pessoa ouà coletividade em foco. Outros fatores atuam a partir do interno da pessoa ou agrupamento em análise. Venho realizando um esforço sistemático para elaborar uma livre tradução para o campo da saúde das teorias da produção social dos fatos históricos (Gramsci, 1978), da complexidade (Morin, 1994) e das concepções de vários autores que estudaram a subjetividade, destacando-se Freud entre eles (Freud [1933], 1969).Este movimento me obrigou a compor uma rede de conceitos que formaram uma espécie de amálgama entre essas três vertentes teóricas.Suponho haver como que uma co-produção dialética “multifatorial” na gênese dos acontecimentos e do modo de ser e de funcionar dos sujeitos e de suas organizações. Conservo o conceito “dialético”porque reconheço que estes fatores (agenciados por sujeitos) produzem efeitos contraditórios, com sentido e significados paradoxais, quando interagem para produzir uma determinada situação ou contexto

retirado do blog: Gastão Wagner

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