Reformulação do ESF



Carga horária, qualidade de atendimento e trabalho em equipe são questões levantadas




Profissionais não chegam a um ponto em comum quando o assunto é a reformulação
Profissionais não chegam a um ponto em comum quando o assunto é a reformulação
Qual a sua opinião quanto à decisão do Governo Federal de flexibilizar a carga horária dos médicos que trabalham no Programa Saúde da Família (PSF)? O assunto divide profissionais da saúde: uns acreditam que a medida deve atender tais profissionais e outros que a concessão vai prejudicar a qualidade do atendimento.

Segundo o consultor em saúde pública Eugenio Vilaça, que prepara um livro sobre a experiência do PSF no Brasil, o programa do governo não precisa de pequenas concessões, como a mudança na carga horária, e sim de uma radicalização.

No futuro, ressalta Vilaça, para atender a demanda é preciso que as equipes trabalhem em caráter multidisciplinar, agregando, por exemplo, profissionais como nutricionistas e fisioterapeutas. O modelo atual já prevê núcleos de apoio às equipes do PSF, com profissionais de diversas áreas. Uma iniciativa que, na avaliação de Vilaça, não é suficiente.

De acordo com o enfermeiro, tutor do Portal Educação, Alisson Daniel, o PSF necessita urgente desta reformulação, mas ressalta que também há a necessidade de maior integração dos profissionais que atuam no programa. “O PSF não acompanhou a evolução e o atual momento da medicina é mais vantajoso para o médico permanecer no seu consultório invés de trabalhar no PSF”, explica Daniel.

Para o pediatra Gilson Carvalho, em entrevista para o jornal O Estado de São Paulo, o programa precisa de alterações e ressalta que um dos principais pontos a serem desmitificados é relativo à carga horária integral.

Fonte: Assessoria de Comunicação - Portal Educação

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